quinta-feira, 14 de abril de 2011

Cabeça ao vento, pés fora da terra

Não pertenço aqui. Pertenço à imensidão da fantasia, pertenço a cada lugar imaginário e tão real, por essa mesma ordem de ideias.
Pertenço à criatividade, imaginação, sou pioneira da literatura, sou tão louca e imersa num mundo irreal como qualquer outro que se chama escritor, ou que o quer ser.
Personagem imaginária daquilo a que chamam realidade, sou uma metáfora, repleta de intrepretações diferentes.
Sou mar, floresta, magia, desejos, sonhos... Letras...
Sou bocados de papel rasgado, uma história incompleta, com início, mas com muitos meios, e muitos fins. Não escolho apenas um.

A minha casa é em todo o lado onde há poesia e prosa. A minha sede e a minha fome são saciadas por um alfabeto só.
Sou uma casa de palavras, de loucura, de felicidade. Não há lugar para lógica, não há lógica na magia das frases.
Sou estranha cavaleira, marinheira num oceano de ideias e textos.

De cabeça ao vento, pés fora da terra.

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