terça-feira, 7 de junho de 2011



Reparei na forma como ela nos olhava. Os seus olhos pareciam sorrir, ao observar.



Pensava, talvez, na forma engraçada como lidávamos com as coisas, na forma como sorrio das tuas piadas, naqueles momentos esquisitos de explicar em que há um entendimento entre nós.






E, de certa forma, esse olhar a modos que me entristeceu. Porque, por muitos risos e histórias e sentimentos que partilhemos, por muito que as pessoas falem... Não é que seja assim tão linear quanto isso.

É que tu, mesmo aqui ao pé de mim, mais dia menos dia estarás longe, tão longe que não chega uma mão estendida para te alcançar.



sexta-feira, 3 de junho de 2011

Dias assim









E adoro dias assim, como estes, cheios de cor e de alegrias, de sorrisos, de abraços.



Adoro dias assim, cheios de vida.


Adoro dias assim.


Mas ainda vos adoro mais, por os tornarem possíveis.



Nestes dias, sinto-me bem por estar viva. Tem outro significado, mais profundo.




Obrigada.

terça-feira, 31 de maio de 2011



É como uma ligação mais do que íntima entre seres.
Partilha de cada momento, cada história. Mesmo com as reservas habituais, mesmo com tudo aquilo que não se expressa por palavras, continua a ser uma ligação.

É bela, esta amizade.
Sim, é bela, esta amizade.
Gosto deste género de ligações estranhas, meias torcidas, meias direitas.

Somos mesmo seres estranhos, nós.

sexta-feira, 20 de maio de 2011



E, depois, há aqueles certos arrepios que percorrem a espinha toda.
Há uma estranheza nestas proximidades,



, há tristeza em não as poder considerar mais nada.

É esta a dolorosa e maravilhosa proximidade da amizade.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

re-algumacoisa



Ainda não aprendi que, algumas coisas, não devem ser remexidas.
Ainda me falta entender que algumas coisas não re-acontecem.






Ainda preciso de perceber que o que somos, somos.






E que não fazem falta confusões e palavras que, mais tarde, me irão reenviar para onde estive anteriormente

terça-feira, 19 de abril de 2011

No meio do negro, do desespero, do receio, da solidão, há sempre uma luz mais bonita que as outras

Ela continua a brilhar, mesmo que tudo o que a envolva sejam as trevas

Essa é a verdadeira beleza de cada um de nós


Catarina Prata