![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmowgsfSudDfMCfP2KdQIXRSPKBCpLG1b-aq-8LXBtZa6XKbgGlFCjMpJLxklL5QgVWzf5H_TyvkuSxJEAR8C0S2tEzpg8RHmNKa6sPAHKJLkJD7FRQiGeku4k71Kqf_x_xlhpyYLp7v0S/s320/tumblr_lzyztc47SC1qei95oo1_500_large.jpg)
Perturba-me, mas rapidamente me esqueço deles.
É só quando abro o livro, quando me deixo levar numa viagem, que me volta ao pensamento, subitamente, como uma brisa de verão com o peso de um vendaval.
Não sei o que é, olha, desculpa, mas o que devo sentir? Não te aproximes.
Olha, gosto de sorrir de longe, é assim que eu amo, de longe, sempre, no escuro, nos bastidores. De perto não, nunca, não sou capaz. Mantenho-me na sombra e deixo que seja o meu olhar a refletir a luz.
Mas os meus olhos? Nunca. Não têm luz suficiente que não seja apagada pela minha própria incapacidade de atuar e de perceber.
Olha, eu observo. Deixa-me suspirar.
De longe. Só de longe.