sábado, 25 de fevereiro de 2012

Amor. Conheço a palavra, atuo como quem não sabe, desconheço o significado. E perturba-me, perturba-me muito, não ser capaz de distinguir, de ler entrelinhas, de compreender de onde surgem os sentimentos.
Perturba-me, mas rapidamente me esqueço deles.
É só quando abro o livro, quando me deixo levar numa viagem, que me volta ao pensamento, subitamente, como uma brisa de verão com o peso de um vendaval.
Não sei o que é, olha, desculpa, mas o que devo sentir? Não te aproximes.
Olha, gosto de sorrir de longe, é assim que eu amo, de longe, sempre, no escuro, nos bastidores. De perto não, nunca, não sou capaz. Mantenho-me na sombra e deixo que seja o meu olhar a refletir a luz.
Mas os meus olhos? Nunca. Não têm luz suficiente que não seja apagada pela minha própria incapacidade de atuar e de perceber.
Olha, eu observo. Deixa-me suspirar.
De longe. Só de longe.

5 comentários:

  1. ás vezes é bom aproximar. arriscar. sentir o risco.!
    obrigada ! e ainda bem que partilhas da mesma opinião (:

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  2. não te fiques só de longe, há tanta coisa a segurar :') um beijinho!

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  3. Oh minha linda, és tu e eu, acredita :')
    Muito obrigada <3

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  4. Oh meu amor, eu sei que tens razão no que dizes... mas eu já caí tantas vezes, que já nem sei :s

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