Sinto-me a afundar devagar, mas com uma certeza que me faz desatinar, bem no fundo deste oceano que corre cá dentro de mim.
Fecho os olhos, mas o sono não vem, não me apetece. Em vez disso, aproximam-se murmúrios no silêncio fixo da noite, conversas da minha imaginação. Comigo mesma, ou com outros, já nem sei mais, porque todos me parecem um, e um são exatamente todos, a gritar ao mesmo tempo, a exigir mais do que quero e posso dar.
As noites tornam-se frias, daquele tipo de gelo que se encerra nos ossos, no peito, e que se vai alojando timidamente, depois com mais força e depois à bruta.
Tenho frio, tenho um frio só meu.
E preciso desesperadamente do teu calor, antes que o gelo me cubra e me leve para as profundezas de mim mesma.
oooh :) que querida, muito obrigada! É bom receber palavras bonitas dessas!
ResponderEliminar(e nos entretantos tens de aprender a fazer o teu próprio calor, que isto é uma merda quando precisamos que alguém nos aqueça :C )
um beijinho grande, vou aparecendo por aqui!
que é o silêncio nocturno, senão a marcha de todas as vozes que tentamos silenciar.. belo, catarina.
ResponderEliminaroh, lembras-te :') um abraço cheio de verão
ResponderEliminarMuito, muito obrigada pelas palavras.
ResponderEliminarés um doce <3