Quando se sabiam de braço dado, por entre as camadas de escuridão que crescem dos lençóis, era perfeita a sintonia de respirar pelos peitos um do outro.
Calma sinfonia de perpétuos sorrisos, escondidas ao canto do olho as lágrimas do terminar.
Observo-te com mil desejos sôfregos de te apreender por inteiro, nesse teu quadrado espaçoso de mundo, que se traduz no ambiente dos nossos dias.
Passa que passa o tempo, tiquetaqueando o relógio. É meia-noite outra vez, meias noites da nossa vida.
Parece que nos encontramos sempre às meias-noites do dia depois do seguinte.
Passa que passa o passado, presente e futuro já nas nossas mãos.
Agarramos poderosamente tudo o que nos pertence, mãos tacteando carnes e dentes procurando osso onde ferrar, sempre amantes em delírio de viver como queremos
existência é só ser um cometa pela noite fora, rastos apagados de criar paixão através dos corpos, amando através de lavar a loiça.
Vejo-te chegar perto. Não te demores.
A casa só é nossa até ao amanhecer.
a intensidade que queima o peito, acalmando qualquer inverno que possa em nós habitar. um apaixonante texto, querida catarina.
ResponderEliminarenviei-te agora um convite, é um prazer para mim ter-te ainda comigo por estes lados. um abraço dos nossos, doce catarina.
A minha condição, tenta sempre arrastar esses deliciosos grilhões nocturnos pela aurora fora...
ResponderEliminarBeijo Catarina.
Perdi-me nas tuas palavras, um aconchego quente e vicioso de amor... como adorei! Beijo grande
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