Fumo os pulmões, bem cá de dentro, num vórtice de plena campanha anti-tabaco. Espirais de vozes cantadas, por entre raivas absurdas.
Não há ar puro em mim, que me conspurco por entre peles mordidas de lábios carentes.
A desejar, confusa, perder-me em ti, para não ter de fugir de quem sou, escapando-me aos pedaços viajantes de gemidos profundos.
Vergonha de querer apagar-me em ti pelo infinito mais poderoso que a realidade. Crescendo de doenças por entre a vista cansada, pintarolas em todo o lado
explodem-se-me as veias
cada qual mais negra que a anterior, num santuário de ódio acumulado de ser eu e nunca o reflexo contrário.
Não se ganha experiência por evacuar os sentidos.
O que arde cura. O que não te mata, faz-te forte.
Se tudo o que é dito e desdito sem pensar fosse banido deste mundo, todos iriam cair mortos.
Viva a parvoeira, então. E deixem a raiva sair.
Hoje, golpeio almofadas em vez de te marcar a carne com anseios desesperados de (deixar de) ser eu, apenas por um momento.
Ai não imaginas como fico feliz por ter alguém a quem recorrer! Não imaginas como fico feliz desse alguém seres tu, Catarina! Vou guardar o teu número e assim que aí estiver ligo-te para podermos conversar um bocado. Estou feliz, obrigada! :)
ResponderEliminaradorei, e a imagem da minha querida Effy torna tudo ainda melhor. és uma querida! :)*
ResponderEliminarquerida catarina, já te tinha enviado um convite, não o chegaste sequer a receber? de qualquer das formas, enviei outro :) um abraço dos nossos
ResponderEliminarminha pequena, quando te vi pela primeira vez, vi apenas um emaranhado de doçura e magia. dar-te-ia os meus olhos para que te visses como eu te vi. expulsa a raiva, como uma nuvem carregada que se liberta em chuva mas, mais tarde, se torna branca e leve como uma margarida suspirada pelos anjos. um adoro-te cheio de saudade.
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