terça-feira, 3 de agosto de 2010

Agarro-me a cada momento, a cada sílaba de cada palavra pronunciada, a cada suave sorriso, a cada gesto lembrado e a cada mensagem lida, a cada coisa que não me deixa esquecer, que me faz acreditar que é real... Ou que foi...
Mas desaparece e, no fim, só fica a memória de um rosto, apesar do esforço, apesar de todas as tentativas...
Não esqueço. Não consigo. Mas, dentro de mim, fica a saudade que corrói e a dúvida que magoa e o pensamento de que só há memórias e não futuros.
E é triste como me vejo num estado letárgico, onde me agarro a qualquer réstia de momentos imperfeitos de felicidade que existiram, para sentir que existiu...
É patético... E, no entanto... Tenho de acreditar... É tudo o que me resta...

2 comentários:

  1. Se resta, é porque foi alguma coisa em algum momento e isso é que é o importante. :D

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  2. isto foi telepatia? :x
    concordo com a Martinha :D

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