Divago.
Tudo me parece um ruído de fundo, sem significado.
A luz desce, devagar (apaga), condenando-me à escuridão (negro)
(Onde? Onde estou? Quem são vocês?) vozes, que me transmitem pensamentos demasiado pesados (este corpo não é meu), para mim.
Fragmentos de visões, esbatidas, como cera que escorre das velas (frio), sem o calor que costumam transmitir.
Tenho frio, (o meu coração bate, devagar, enregelado, cristalizando aos poucos) dentro de mim.
Memórias de feridas abertas, paralelas a mim (o verniz lasca, lentamente), de onde jorram mágoas e pedaços de um ser que não é nada... (consome-me) ser, só uma imagem parada num espelho, reflexo inexistente de algo (escapou) distante.
Sombras bailam distraidamente por detrás das minhas pálpebras. E é-me familiar esta sensação.
(leva-me... tira-me daqui, por favor, por favor!)
Escuridão... Vem (desculpa...)
Leva-me contigo, através do tempo. (Tenta entender que...)
("O TODO É MAIS DO QUE A SOMA DAS PARTES")... e quando não sabes do que és feito???
Obrigadaa. Espero que todas as tuas feridas sarem o mais rápido possivel
ResponderEliminarhá algo de tão poético e.. céus, arrebatador nestas palavras. desde as primeiras frases, deixaste-me suspensa. no final, é como se houvessem cortado o algo que me fazia levitar. o impacto da leitura foi esse mesmo. arrebatador, sim. mas - procura-te, não temas o que possas encontrar; e lembra-te, o todo é mais do que a soma das partes, mas cada parte tem a sua história, cada parte tem a sua beleza. cada parte irá clarear o escuro de um todo difícil de compreender. assim, por partes, te constróis. um beijinho, um abraço caloroso, como vela acesa (quente).
ResponderEliminaroh, tens uma escrita diferente, sabias? faz-nos, mais do que qualquer uma, entrar no cenário e sentir o que tu sentes ao escrever. um beijinho e obrigada:)
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