Ao longo das noites que cobrem o meu ser, desvaneço-me como Lua Nova, coberta de escuridão, invisível aos olhos da Terra.
Não sei de onde surgem os eclipses de mim, tão constantes como raros, sem fases de quarto crescente ou minguante.
Mudam de casa as minhas notas musicais, já não há o Sol e o Ré de antigamente. Agora são novas as personagens que completam a serenata da minha lua, as pessoas à volta das quais orbito. Algumas ainda aqui estão, como a Dó e o Gato Preto... e acima de tudo...
...tu, fá, porque enches a minha alma com um canto estouvado de pensamentos perdidos de amor.
Como o fazes, fá quero-te tanto, e por vezes demonstras-te só num mar de gente que nunca conseguirei ser como tu, inocência da vida.
Pois o meu Sol, agora é outro, bem como o Ré, que agora é a Ré, a minha notinha maravilhosa que muda de casa atualmente, pois as notas musicais precisam de uma sonata para voar.
Encho-me de ar puro e frio da madrugada, abro os olhos para os voltar a fechar, vendo-me como Lua Cheia, bem perto da Terra, longe do tão amado mar... Mar esse como tu, fá.
Agora ano novo, nova escrita, novas notas... Algumas que ficam na mesma, porque de mim são parte...
Quanto às outras, vou descobri-las em quarto minguante...
que belas personagens <3 que todas elas te encantem, e que tu nos continues a encantar a todos nós <3
ResponderEliminarLua Nova é exatamente uma vida sem ti, se te perco, minha Lua Cheia, ficarei assim escura.
ResponderEliminarR: Agradeço as tuas palavras, és um doce!
ResponderEliminarÉ maravilhosa a forma como escreves!
Gosto do teu blog, estou a seguir-te!
ResponderEliminarObrigada pelas tuas palavras. De um certo modo, concordo contigo, mas há certas memórias que mais valiam ser esquecidas porque só me fazem mal. beijinho :)
ResponderEliminarObrigada querida. Espero que tenhas um novo ano fantástico..isso mesmo: um novo ano :) Um abraço*
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