Por detrás de cortinas que balançam pela brisa do fim de tarde,
lá fora chove, embelezando o mundo como fazes comigo
resguardada num casulo feito de carne quente e respiração acelerada, por entre rasgões de unhas e dentes, num anseio de te ter só para mim, num instante
infinito
que dure para sempre.
Quantas vezes quis contar as estrelas sem as ver? E de que forma, ao olhar nos teus olhos, sei de cor cada constelação
Norte e Sul, misturados apenas num céu
que se passeia no silêncio de nós.
Murmúrios parvos, em sorrisos há muito esquecidos
felicidade de ser eu contigo.
Suspiro, sã e salva, afogando-me aos pedaços sem me importar de submergir,
respiro em ti, debaixo de água.
peixe dentro de água.
A noite chega, cai sobre mim na outra ponta do mundo - ou assim parece. Onde apenas o cheiro de ti em mim e as memórias de mim contigo servem para adormecer sozinha
cobertores desarranjados, relembrem-me
dele
por entre as luzes detrás das minhas pálpebras e a ansiedade de estar de novo,
"três metros acima do céu", contigo.
pequena cat, saudades
ResponderEliminarcatarina, que tesouros escondes nas profundezas de ti. mergulhamos nas tuas palavras, flutuamos no ritmo que lhes sopras, emergimos com os vestígios, como gotas, agarrados a nós.
ResponderEliminarnão deixarei.
ResponderEliminare que bom que é sempre vir aqui <3
"Onde apenas o cheiro de ti em mim e as memórias de mim contigo servem para adormecer sozinha" És genial, Catarina:)
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