Já me questionei muitas vezes acerca do tempo.
Quando o sol desce, querendo tocar o mar, e o dia termina, para dar lugar a uma longa noite (noite que escurece os mares, noite que instiga as marés a revoltarem-se contra o areal, a espumar), penso: "Mais um dia passou, segundos da minha vida, muitos deles desaproveitados com algo que não interessa, outros gastos a pensar demais em algo que não devia pensar, poucos deles são passados com algo que realmente vale a pena, que me faz desejar viver mais, nem que seja para os recordar e sorrir, ou chorar... Nem que seja para sentir!"
À medida que o sol diz adeus ao céu e a noite chega, dou por mim a recordar, a pensar no tempo que gasto a pensar em vez de criar memórias, de criar histórias, de mudar sorrisos, de levar algo de bom a alguém... De recordar... De ver... De sentir...
O tempo é longo, mas cada vez parece mais curto, envolto em marés, recuando e avançando quando menos esperamos.
O tempo é como a maré, como o mar... Por vezes arrasta-nos na sua corrente louca, outras vezes somos nós que avançamos na sua espiral de memórias, de situações, de segundos e minutos, horas que passam sem que nos consigamos aperceber disso.
O tempo é longo, mas cada vez parece mais curto, envolto em marés, recuando e avançando quando menos esperamos.
O tempo é como a maré, como o mar... Por vezes arrasta-nos na sua corrente louca, outras vezes somos nós que avançamos na sua espiral de memórias, de situações, de segundos e minutos, horas que passam sem que nos consigamos aperceber disso.
O tempo é demasiado longo para nós, mas demasiado pequeno para vivermos todas as memórias que esperavamos criar.
Passa rápido, cada dia mais depressa, mas mesmo assim devagar...
Passa rápido, cada dia mais depressa, mas mesmo assim devagar...
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