sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Ainda

Desejo por um conforto que vá mais além do sono regenerador.
Não consigo pôr para trás das costas, piora a cada dia.


Gostava de ter a coragem de te tocar, de me atirar para os teus braços como outras fazem, pois podem fazê-lo não têm de ficar à margem a olhar e a calar as palavras que desejam sair, de te dizer que estou com saudades, de te demonstrar que não quero esquecer como pareces, que não quero ter de lutar para me lembrar da forma como sorris, da maneira como os teus olhos são... E é estúpido dizer que não quero esquecer a maneira como olhavas para mim?

É... Mas no meio de tantas outras coisas que são estúpidas, porque não dizer mais umas?
Porque é que, já agora, não digo que olho para um ecrã vazio e tento rever-me nele, mas não consigo?
Porque é que não digo que, na quinta-feira, me sentei precisamente onde te sentaste comigo uma vez?


Espero que as memórias se vão embora, porque sinto que não consigo chorar mais lágrimas... Não sei de onde aparecem, essas pequeninas que escorregam pela minha face.


Agora temos dias para falar... Tu dizes olá e eu respondo...

Porque a verdade é que ainda continuo à espera... Que tudo volte a ser como era... Ou que tudo não passe de um sonho.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Receios


Tenho medo... Sim, tenho mesmo medo de muita coisa.
Tenho medo de voar alto demais e cair num chão duro.
Tenho medo de sentir e de admitir que sinto.
Tenho medo da vida, porque parece muito complicada... mas mesmo assim sou teimosa... e tento vivê-la... Não resulta lá muito bem...

Tenho medo... do teste de Matemática...

Tenho medo... que o meu futuro deixe de existir por causa de erros cometidos uma única vez...
O problema... é que são esses os erros que não se podem desfazer...

Amanhã... conhecerei o meu destino!(?)

sábado, 6 de novembro de 2010

O resto ainda está por escrever

Não entendo como é possível olhar alguém nos olhos, falar, sorrir e, ao mesmo tempo, agir como se não estivesse lá.
Não entendo como se perdem connecções, não entendo como se magoam pessoas de quem se gosta, não entendo como conseguimos suportar isto dia após dia.
Não entendo porque hesitamos, em vez de falar, em vez de tomar iniciativas, em vez de dizer: "Eu preciso de ti!".

Não sei como é possível empatar momentos que imaginamos e que queremos viver, não sei como esperar por algo que não sei se vai acontecer, não sei porque aguentamos tanta coisa destas e não desatamos a gritar com tudo e com todos... Às vezes... quase faço isso!, mas tento não o fazer, porque é errado.


Porque ninguém tem a culpa nem tem de ser o refúgio das minhas saudades, dos meus desejos, dos meus quereres e não poderes...
Porque... o que me resta é esperar...

Porque o resto ainda está por escrever...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010


Talvez um dia te perguntes, onde está aquela miúda que gostava de chorar.
Talvez ela não gostasse de chorar...

... mas gostasse de ti!

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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Palavras...?

Que significam essas letras todas juntas, que formam palavras... Que formam frases.
Que significou?
Dizes por dizer, será que não há mesmo nada escondido, estarei eu à procura de algo que não existe?
Ou dizes porque, afinal, até te sentes um bocado como eu? Assim... diferente.


Não... Porque escrevo eu perguntas e perguntas, que diminuem as respostas que encontro?
Aliás... não há resposta.


Porque deixas a brisa trazer até mim uma frase construida, centrada, uma frase? Porque me parece tão distante, mas tão perto, como antes?



E lá estou eu, a questionar... Para no fim não obter respostas. É a mesma coisa que deixar um livro por acabar... Deixar a página final vazia...

Sabes o que é que eu quero mesmo escrever, nessas páginas vazias, finais, que são tão curtas, mas parecem tão longas?

Só três palavras... Simples... Mas complexas.
Será que consigo escrever...


TO BE CONTINUED?