quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Enough...

Não acredito que continuas a aparecer durante a noite, que escuto a tua voz no meio dos meus sonhos e que ela continua a fazer-me sentir bem.

Não acredito que não te fiz desaparecer com um estalar de dedos, não acredito que me abandonaste outra vez quando acordei, não acredito que pude desejar que viesses falar comigo, só porque acreditei naquilo que dizem... Que se adormeces e sonhas com alguém, então esse alguém deitou-se a pensar em ti.



Mas era mentira, caraças! De certeza, porque não viste nenhuma necessidade em esticar os dedos, em tocar nas teclas que encurtam distâncias maiores.

Não viste nenhuma necessidade, mas eu também não.




Estou confusa, quero ver-te e, ao mesmo tempo, quero que acabes por desaparecer da minha mente, como fumo no céu azul. O meu sorriso já não consegue ser postiço, fico com olhar ausente, desejando, esperando, confundindo mais um pouco.



Não achas que já é o suficiente?
Sai dos meus sonhos... Porque eu sei que nunca estive nos teus!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010


Só mais um teste amanhã e acaba por este período.
Não acredito que já esteja no fim, passou tudo tão depressa e, ao mesmo tempo, tão devagar e tão dolorosamente...

A vida anda numa correria, parece que ainda ontem estava a em minha casa a "estudar" Português para terminar em beleza o nono ano e preparar-me para os exames, e agora estou no fim do 1º período do 10º ano, com notas normalíssimas e medíocres.

Nunca mais evoluo... Nunca mais aprendo... Nunca mais esqueço...

sábado, 11 de dezembro de 2010


Como é possível que haja sempre algo que nos faz perder a alegria, que nos obriga a vestir uma máscara de sorrisos amarelos e que nos deita abaixo sonhos (que já sabiamos não serevirem para nada, mas que acalentavam esperança futura), que nos faz sentir que é impossível o nosso dia piorar mais?


Porque é que há sempre uma novidade que tenha a ver contigo, porque é que existem sempre cusquices ditas assim da boca para fora e depois longas conversas a tentar descortinar o que é que eu estou a sentir?

Mas o que é que querem que eu diga? Que, neste momento, só me apetece magoar-te tanto quanto me seja possível, mas que no meu íntimo sei que não consigo?

Que tento dizer a mim mesma que as coisas podem não ser como me dizem, que nem sempre o que as pessoas pensam ou deixam transparecer é o correcto?


Querem que vos diga que me doi a cabeça, que o meu cérebro não está activo, que desde há muito tempo não consigo escrever, que não me apetece cantar ou comer coisas doces?


Okay. Isso tudo é verdade.

Mas uma verdade impensável...

... é que conseguiste magoar-me de novo, mais do que eu pensava que conseguirias.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ainda chove lá fora

Hoje, foi mais um dia de chuva.


Flashes passam, dos dias em que o meu guarda-chuva era um meio de transporte, uma espécie de abrigo estranho, contra as belas gotas gordas e redondas de chuva que caiam do céu.


A memória atraiçoa. A memória é dolorosa.


Por isso, vou dormir...

... é que, sabes?...


Ainda chove lá fora.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Dia de amigos

Hoje, senti-me estranhamente melhor, melhor do que tenho estado.

Hoje, fui capaz de participar activamente, com vontade de ser melhor e de saber.
Hoje, soube-me bem estar rodeada de gente que se ria comigo e não de mim, que me permitiu transmitir ideias e aprender novas formas de pensar.

Hoje, não pensei em falhanços, em coisas deprimentes; Hoje não pensei em nada destrutivo.

Hoje, foi diversão, estudo e conversas. Hoje, deitei-me na cama a ouvir, a ver, e a sentir que sou parte de algo.


Apesar de não sermos muitos e, apesar de alguns não estarem presentes...

... hoje foi um dia de amigos...

Preciso de mais dias destes, porque....

...

Hoje, não pensei em ti de forma calma e magoada.

Aliás... Hoje... só penso em ti agora, antes de ir para a cama.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010